A grande queixa dos fãs que colecionam mangás em nosso país e não moram perto dos grandes centros é a famosa distribuição setorizada. O funcionamento dessa distribuição ocorre da seguinte forma: as editoras primeiro colocam seus lançamentos nos principais centros consumidores do país (São Paulo e Rio de Janeiro) – em pontos de vendas geralmente escolhidos a dedo. Posteriormente, os mangás são distribuídos para o restante do Brasil.

Apesar de ser vantajoso para as editoras, que conseguem um controle maior sobre as suas vendas, este processo acaba fazendo com que cada edição chegue no interior com cerca de 4 meses de atraso. Exemplo: Ranma 1/2 sai este mês em São Paulo e no Rio de Janeiro (e nos outros estados apenas em lojas especializadas ou pontos selecionados). Depois, é só em janeiro que a primeira edição desembarca naquela banca perto da sua casa. Porém, a editora JBC resolveu mudar um pouco essa forma de distribuição e a partir deste mês o mangá Futari H passa a ser distribuído nacionalmente.

O mangá foi criado por Katsu Aki e conta a história de dois jovens completamente inexperientes na cama, que um dia se conhecem por meio de um encontro arranjado com finalidades matrimoniais, conhecido no Japão como omiai. Eles se casam e juntos aprendem a satisfazer seus desejos sexuais.